Conforme apresenta Pedro Guimaraes, o gerenciamento de filas e aglomerações foi um dos maiores desafios enfrentados no processo de pagamento do Auxílio Emergencial em 2020. Desde a primeira coletiva no Palácio do Planalto, ficou evidente que não bastava criar canais digitais e aplicativos inclusivos: seria necessário preparar uma estrutura física de atendimento, com protocolos sanitários rigorosos, para proteger milhões de brasileiros em meio à pandemia.
As medidas se intensificaram a partir da promulgação da Lei 13.982, de 2 de abril, e da regulamentação pelo Decreto 10.316, de 7 de abril, que permitiram iniciar os créditos já em 15 de abril, demandando uma resposta rápida para o fluxo nas agências. Leia mais e entenda:
Gerenciamento de filas e aglomerações: organização externa e horários diferenciados
A primeira etapa do gerenciamento foi estruturar filas externas organizadas com distanciamento mínimo entre as pessoas. Marcas no chão, faixas de sinalização e a presença de funcionários para orientar garantiam o cumprimento das medidas. Como aponta Pedro Guimaraes, a estratégia incluiu ainda o escalonamento dos pagamentos, de forma a distribuir a procura ao longo de diferentes dias e horários. Esse sistema ajudou a reduzir a pressão em horários de pico e evitou grandes concentrações.

Para atender públicos vulneráveis, houve prioridade para idosos, gestantes e beneficiários do Bolsa Família, que tinham calendário próprio de recebimento. A lógica de agendamento prévio por CPF, amplamente divulgada em entrevistas e coletivas, permitiu que os cidadãos soubessem exatamente o dia em que deveriam comparecer. Essa comunicação massiva reduziu deslocamentos desnecessários e limitou a exposição de milhões de pessoas ao risco de contágio.
Expansão da rede e apoio logístico
Outro eixo fundamental foi a expansão da rede física de atendimento. A abertura extraordinária de 799 agências em um sábado, que depois alcançou 1.500 unidades, mostrou a capacidade de mobilização da Caixa. Essa medida, assim como elucida Pedro Guimaraes, foi decisiva para absorver picos de procura e evitar longas esperas em dias úteis. O apoio de lotéricas e correspondentes bancários complementou o atendimento, permitindo que cidadãos de regiões mais afastadas tivessem alternativas seguras.
Além disso, a presença de seguranças, brigadistas e até apoio da Polícia Militar em determinados centros urbanos reforçou a organização e impediu tumultos. Barreiras físicas e cones foram utilizados para delimitar espaços e impedir a formação de aglomerações em áreas críticas. O esforço era logístico e humano ao mesmo tempo: exigia planejamento, treinamento de equipes e comunicação clara para que todos soubessem como agir diante de situações imprevistas.
Comunicação, disciplina e proteção sanitária
O trabalho de comunicação foi essencial para orientar o público e manter a disciplina nas filas. Spots de rádio, mensagens em TV aberta e publicações constantes em redes sociais explicavam como proceder. Máscaras, álcool em gel e luvas foram distribuídos para funcionários e disponibilizados aos clientes. De acordo com Pedro Guimaraes, os funcionários da Caixa, apelidados de “heróis de crachá”, foram fundamentais para transmitir confiança e organizar os fluxos.
As entrevistas coletivas ao lado de Jair Bolsonaro, Roberto Campos, Gustavo Montezano e Onyx Lorenzoni tiveram papel estratégico ao alinhar governo e sociedade em torno das medidas. A transparência sobre números de atendimentos, cadastros concluídos e valores pagos reforçava que as filas estavam sob controle, mesmo diante da complexidade. Ficou claro que o gerenciamento físico aliado às soluções digitais evitou que a pandemia se agravasse ainda mais pela concentração em agências.
Conclui-se assim que, o gerenciamento de filas e aglomerações durante o pagamento do Auxílio Emergencial mostrou como planejamento, logística e comunicação podem salvar vidas em um cenário crítico. Segundo Pedro Guimaraes, as medidas adotadas pela Caixa, garantiram que milhões de brasileiros recebessem o benefício de forma segura. A presença de Jair Bolsonaro, Roberto Campos, Gustavo Montezano e Onyx Lorenzoni em coletivas trouxe respaldo institucional às ações.
Autor: Oliver Smith
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