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Tomografia computadorizada: saiba quando esse exame deve ser evitado

Dra. Thaline Neves esclarece em quais situações a tomografia computadorizada deve ser evitada para preservar a saúde do paciente.
Dra. Thaline Neves esclarece em quais situações a tomografia computadorizada deve ser evitada para preservar a saúde do paciente.

A tomografia computadorizada é um exame de imagem amplamente utilizado na medicina moderna, mas, como destaca a Dra. Thaline Neves, o procedimento exige cautela em situações específicas. Pois, apesar de ser uma ferramenta de grande valor para diagnósticos, há casos em que a sua realização pode representar riscos desnecessários. Assim sendo, entender esses cenários é essencial para garantir a segurança do paciente e a efetividade do tratamento. Com isso em mente, continue a leitura e descubra em quais situações a tomografia computadorizada deve ser evitada.

Quais são os riscos da radiação na tomografia computadorizada?

A principal preocupação com a tomografia computadorizada está relacionada à exposição à radiação ionizante. Embora as doses utilizadas sejam controladas, o acúmulo de exposições repetidas pode aumentar a probabilidade de efeitos nocivos no longo prazo. Segundo Thaline Neves, o exame deve ser indicado apenas quando os benefícios superam os riscos, especialmente em pessoas que já passaram por múltiplos exames de imagem.

Entenda com a Dra. Thaline Neves os riscos da tomografia computadorizada e quando optar por alternativas mais seguras.
Entenda com a Dra. Thaline Neves os riscos da tomografia computadorizada e quando optar por alternativas mais seguras.

Outro ponto relevante é a maior vulnerabilidade de grupos específicos, como crianças e gestantes. De acordo com a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, nesses casos a radiação pode afetar tecidos em desenvolvimento, aumentando o risco de complicações futuras. Por isso, a indicação da tomografia computadorizada deve ser criteriosa e embasada em necessidade clínica real.

Além disso, pacientes em tratamento contínuo, como aqueles com doenças crônicas, podem necessitar de exames recorrentes. Logo, nesses contextos, a avaliação médica é fundamental para equilibrar os riscos da exposição com a necessidade de acompanhamento preciso.

Em quais situações a tomografia computadorizada pode ser substituída?

Nem sempre a tomografia computadorizada é o único recurso disponível. Em muitas situações, exames menos invasivos e sem radiação podem fornecer informações suficientes para o diagnóstico. Conforme frisa a Dra. Thaline Neves, a escolha do exame deve considerar não apenas a precisão da imagem, mas também a segurança do paciente.

Isto posto, entre as alternativas, destacam-se métodos como ultrassonografia e ressonância magnética. A ultrassonografia é frequentemente indicada em gestantes ou em avaliações de órgãos superficiais, já que não utiliza radiação. A ressonância magnética, por sua vez, é útil para análises detalhadas de tecidos moles, sistema nervoso e articulações, oferecendo imagens de alta qualidade sem riscos de radiação. Inclusive, essa substituição é especialmente relevante quando o exame é de caráter preventivo ou complementar.

Quando evitar a tomografia computadorizada?

Em resumo, a decisão de evitar a tomografia computadorizada deve ser tomada em conjunto entre médico e paciente. Existem cenários bem estabelecidos nos quais a cautela é maior, e conhecer essas situações ajuda a entender a importância da avaliação clínica detalhada. Entre os principais casos em que o exame pode não ser recomendado estão:

  • Gestantes em qualquer fase da gravidez: a radiação pode afetar o desenvolvimento fetal.
  • Crianças em idade de crescimento: maior sensibilidade dos tecidos à radiação.
  • Exames repetitivos em intervalos curtos: risco de acúmulo de exposição.
  • Pacientes com histórico de alergia ao contraste iodado: risco de reações adversas.
  • Situações em que outros exames fornecem informações suficientes: como ultrassonografia ou ressonância magnética.

Esses exemplos reforçam a necessidade de indicação responsável do exame. Como comenta Thaline Neves, a tomografia computadorizada deve ser encarada como uma ferramenta valiosa, mas não como primeira escolha em todos os diagnósticos.

A cautela necessária ao indicar a tomografia computadorizada

Em conclusão, a tomografia computadorizada é um recurso indispensável para a medicina, mas precisa ser utilizada com discernimento. Uma vez que o exame não deve ser a primeira opção em todos os casos, especialmente diante de alternativas igualmente eficazes e menos agressivas. Assim sendo, a decisão deve considerar os riscos da radiação, o perfil do paciente e a real necessidade clínica. Dessa forma, é possível aproveitar os benefícios da tecnologia sem expor os pacientes a riscos desnecessários.

Autor: Oliver Smith