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Professor é preso suspeito de apalpar bumbum de alunas e persegui-las pelos corredores de escola

Homem deve responder pelo crime de importunação sexual. Segundo a polícia, alunas evitavam sair da sala de aula com medo de encontrar o homem, que atuava como bibliotecário no colégio.

Um professor foi preso suspeito de apalpar o bumbum de alunas e persegui-las pelos corredores de uma escola, em Bonópolis, no norte de Goiás. De acordo com o delegado Thales Feitosa, até esta quinta-feira (4), quatro alunas denunciaram terem sido vítimas do homem que atuava como bibliotecário da escola nos anos de 2022 e 2023.

A prisão preventiva do professor aconteceu na terça-feira (2). Como o nome do preso não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

O homem atuava na rede estadual de educação. Ao g1, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que o professor efetivo “já estava afastado de suas funções” e que um processo administrativo disciplinar corre na pasta.

Segundo a polícia, as primeiras denúncias das alunas aos pais ocorreram em 2021. No entanto, a corporação só tomou conhecimento e iniciou a investigação do caso em dezembro de 2022. À polícia, as vítimas relataram convites de cunho sexual, perseguição pelos corredores, forçar contato físico e até apalpar as nádegas de uma das alunas como as principais queixas. Além disso, contaram que evitavam sair da sala de aula ou circular sozinhas pelos corredores, por medo de serem abordadas pelo investigado.

“Ele [também] aproveitava que elas iam para a biblioteca para estudar para alguma prova e se aproximava dessa alunas, forçava contato fisico, iniciava diálogos de cunho sexual, perseguia algumas alunas pelos corredores”, detalhou o delegado.

Segundo a polícia, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa do professor, foram apreendidos um aparelho celular, HD´s externos, cartões de memória, notebooks, entre outros suportes de armazenamento de arquivos digitais.

O delegado explicou ter conseguido autorização judicial para analisar os equipamentos e que os materiais já foram encaminhados para a perícia para a extração de dados. O homem deve responder pelo crime de importunação sexual.